Os financiamentos de veículos na Paraíba tiveram uma queda de 40,4% em novembro, na comparação com outubro, segundo levantamento da Cetip, que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG) em todo o país. A diminuição aconteceu no mês em que a Paraíba passou 22 dias com o financiamento de veículos impossibilitado após o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PB) trocar a Cetip pela Bunkertech, desligando a Paraíba do SNG.
Em novembro, foram 2.735 unidades negociadas, entre automóveis leves, motos e pesados. Foram financiados 1.654 automóveis leves, uma queda de 53,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, e 1.043 motos, baixa de 33,4% na mesma base de comparação. Os dados consideram unidades novas e usadas. As vendas financiadas de automóveis leves novos totalizaram 593 unidades. Em relação a outubro, a queda foi de 52%.
Enquanto isso, a região Nordeste apresentou alta de 8,1% nos financiamentos de veículos em relação a outubro, com estados como Bahia e Piauí crescendo 16,9% e 16,8%, respectivamente. A Paraíba foi o único estado da região que teve queda nesse período. Outros estados que registraram aumento nas vendas a crédito entre outubro e novembro acima dos 10% que ajudaram no resultado positivo da região foram Alagoas (12,8%), Ceará (10,1%), Pernambuco (10,9%) e Rio Grande do Norte (13,2%).
No acumulado do ano, o volume de financiamentos de veículos no estado atingiu 52.405 unidades, queda de 16,7% em relação ao mesmo período de 2015. Os dados levam em consideração automóveis leves, motos e pesados.
O Nordeste totalizou 66.494 veículos financiados em novembro, queda de 9% em relação ao mesmo mês de 2015. Ao somar 17.210 motos vendidas a crédito, no entanto, a região manteve a segunda posição no ranking de financiamentos da categoria em todo o Brasil, atrás do Sudeste.
O SNG é uma base privada de abrangência nacional que reúne as informações sobre restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de concessão de crédito. Essa base é consultada e atualizada em tempo real pelas instituições financeiras.
Informação: G1
