Maranhão diz que manobra de Lira no PMDB foi para atender “ordens do Palácio da Redenção”
O senador Zé Maranhão disse apenas o chamado óbvio ululante. Maranhão não disse qualquer novidade, quando afirmou para a jornalista Adriana Rodrigues (Correio da Paraíba), que a movimentação do senador Raimundo Lira era bancada pelo Palácio da Redenção, leia-se o governador Ricardo Coutinho, apenas com o intuito de minar sua liderança no PMDB: “Foi pra atender ordens do Palácio.”
Até os pombinhos da Praça dos Três Poderes sabem que, por trás de Lira (e também do deputado Veneziano), está o governador, na tentativa de esfacelar o PMDB, e abiscoitar alguns dos cacos que restarem em caso de uma implosão do partido. Essa é uma manobra característica de Ricardo Coutinho. Já que não pode ter o partido, então tenta dividir para açambarcar os pedaços.
Impressiona Lira e Veneziano embarcaram nessa. Lira, é até compreensível, menos por questões de lealdade, mas por sobrevivência. Ele fez a leitura do cenário, após a aliança de PMDB, PSDB, PSD e PP, e concluiu não ter espaços para ele em 2018 dentro desse agrupamento. E agiu conforme sua natureza, como na fábula do escorpião e a tartaruga.
Veneziano é um caso para Freud explicar. Afinal, não faz tanto tempo assim ele teve a sua candidatura a prefeito de Campina Grande sitiada por obra do governador que, além de tirar os partidos de sua aliança, ainda pôs uma pedra no sapato, com a postulação de Adriano Galdino. E deu no que deu. Mas, Veneziano optou por se aliar ao seu algoz. Algo que só Freud explica mesmo.
Notícias do Vale PB com Helder Moura