Não olhando para seu próprio bolso prefeito paraibano decreta redução em 20% do próprio salário e em 10% do vice a partir deste mês
Seguindo um ritmo diferenciado e não olhando para seu próprio bolso, ao contrário de alguns prefeitos paraibanos. O prefeito Romero Rodrigues (PSDB) assinou um decreto que reduz em 20% o salário do gestor a partir deste mês de novembro. A medida é válida ainda para o vice-prefeito, terá uma redução de 10%, e de quem percebe gratificação a partir de R$ 2 mil que também terá redução em 10% no âmbito das administrações direta e indireta. O pacote anticrise, com vigência de 180 dias, pretende evitar demissões em massa diante da queda vertiginosa das receitas como o FPM, segundo justifica a Prefeitura Municipal de Campina Grande.
“Mais uma vez, optamos por cortar na própria carne e deixar claro que, diante dos cenários adversos, não nos furtaremos de tomar as medidas necessárias para atravessarmos uma crise que tem impactado diretamente as receitas”, justificou Romero, ao anunciar cortes nas despesas a partir do próprio salário, no do vice-prefeito Enivaldo Ribeiro (PP) e da equipe de auxiliares. O documento foi assinado na terça-feira (14) e estabelece ainda um maior controle nos gastos de custeio da máquina, a exemplo de diárias, horas extras, telefone, água, energia e outros.
Precedente – Em 2015, o prefeito campinense lançou um pacote similar, quando a crise econômico-financeira já começava a ganhar contornos mais dramáticos. Na época, Romero assinou um decreto reduzindo em 40% o próprio salário e do então vice-prefeito Ronaldo Cunha Lima Filho, que prontamente se mostrou solidário às medidas. Mais uma vez, os principais aspectos ou consequências da crise econômica nacional, como a queda de receitas, perda de capacidade de consumo da população com a diminuição da massa salarial e outros efeitos impuseram iniciativas amargas.
Exemplos de alguns gestores no Vale do Mamanguape que a cada dia que passa se afundam em uma administrações caóticas e medíocres, se recusam a cortar do seu próprio bolso e dos seus “apadrinhados”.