O homem suspeito de esfaquear pai e filho enquanto trabalhavam em uma residência, no bairro Ernani Sátiro, em João Pessoa, teve a prisão decretada pela justiça. O crime aconteceu no dia 12 de junho desse ano e, segundo a polícia, tem motivação passional.
Apesar de ter se apresentado na delegacia um dia após o crime, no mês de junho, o suspeito Alexandro da Silva Andrade, de 22 anos, não chegou a ser preso. Na época, o delegado Giovani Giacomelli informou que não poderia efetivar a prisão já que não havia mandado contra o suspeito, além de não ter havido flagrante.
Na noite desta terça-feira (4), o homem voltou a se apresentar na delegacia, dessa vez com um mandado de prisão decretado e acompanhado de seu advogado, Caio Cabral. Segundo o advogado, um pedido de habeas corpus já foi enviado e, como a prisão foi decretada, eles se apresentaram na Central de Polícia. Ele afirmou ainda que seu cliente deve passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (5).
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito confessou o crime na época. Ele afirmou que tinha um relacionamento amoroso com a esposa do homem que morreu e cometeu o assassinato porque acusava o marido de maus tratos.
O caso
As vítimas foram esfaqueadas enquanto trabalhavam em uma obra, no bairro Ernani Sátiro. Na ação, o chegou a ser socorrido em estado grave uma unidade de saúde, no entanto, o pai não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
A polícia informou que um homem bateu no portão da casa onde trabalhavam e ao ser atendido por uma das vítimas, entrou na casa e acabou golpeando pai e filho. O pai foi atingido na nuca, segundo a perícia. Após cair, ele foi esfaqueado mais de 30 vezes na região do pescoço, tórax e abdome. O filho recebeu cerca de 14 facadas, na cabeça, nas costas e no pescoço.
