Pedro condena troca de cargos por voto na reforma da Previdência
O tucano afirmou, no entanto, que se for convidado a indicar alguém para cargos na Paraíba, o fará.
O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) descartou qualquer relação entre indicações para cargos no Governo Federal e seu voto na proposta de reforma da Previdência elaborada pela gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL). O tucano afirmou, no entanto, que se for convidado a indicar alguém para cargos na Paraíba, o fará.
“Não trato reforma da Previdência com essa conversa”, garantiu em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan. Cunha Lima acrescentou que sobre a proposta quer debater itens que alteram as regras para aposentadoria do trabalhador rural e reduz para R$ 400 o valor do Benefício de Prestação Continuada. “Isso não pode ser aprovado para alguém que está no final da sua vida, com R$ 400 não dá nem para se sustentar”, pontuou.
Ele, porém, afirmou que não se furtará em buscar recursos de emendas para os municípios. “Ainda existe espírito público nesse país”, frisou. O parlamentar considerou a reforma um assunto sensível que interfere na economia e assistência social.
Caso Julian Lemos
No fim de semana, reportagem do jornal O Globo trouxe áudio do deputado paraibano Julian Lemos (PSL) que revelava negociação da indicação de cargos federais na Paraíba por votos na reforma da Previdência. Na conversa gravada, Lemos confidenciava que havia ganho, de partida, as indicações de diretores da Funasa e do Incra no Estado e estava para indicar um “terceiro negócio”. Depois de procurador pelo jornal, Lemos foi as redes sociais semana passada anunciar renúncia das indicações. A matéria com a interceptação telefônica saiu nesse sábado.
Notícias do Vale PB com maispb