‘O Exército não matou ninguém’, diz Bolsonaro após inocente ser fuzilado com 80 tiros por militares

Houve um incidente. Houve uma morte. Lamentamos ser um cidadão trabalhador, honesto”, disse Bolsonaro

Após passar seis dias em silêncio absoluto sobre o fuzilamento com mais de 80 tiros do músico Evaldo Rosa dos Santos por militares durante uma operação no Rio de Janeiro, no último domingo (7), o presidente Jair Bolsonaro disse que o Exército “não matou ninguém” e que a instituição não pode ser chamada de assassina. “O Exército é do povo. A gente não pode acusar o povo de assassino. Houve um incidente. Houve uma morte. Lamentamos ser um cidadão trabalhador, honesto”, disse Bolsonaro durante viagem a Macapá (AP).

O “incidente”, como se referiu o presidente, aconteceu quando dez militares abriram fogo contra o carro em que o músico estava com a família foi supostamente confundido com um utilizado por criminosos. Evaldo morreu no local e outras duas pessoas ficaram feridas no tiroteio desencadeado pelos soldados do Exército.

Até o momento, nove dos dez militares que participaram da operação estão presos. Nesta quinta-feira (11), eles ingressaram com um pedido de habeas corpus junto ao Superior Tribunal Militar (STM). “Está sendo apurada a responsabilidade. No Exército sempre tem um responsável. Não existe essa de jogar para debaixo do tapete”, disse Bolsonaro sobre o assunto.

Até então, a única declaração oficial do Planalto havia sido feita na terça-feira pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros. Na ocasião, ele afirmou que “o presidente confia na Justiça militar, no Ministério Público militar e, a partir desse pressuposto, ele identifica e solicita até dentro da possibilidade, já que há independência de poderes, que esse caso seja o mais rapidamente elucidado”.

Brasil 247

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Notícias do Vale PB

Luiz Neto. Natural da cidade de Mamanguape, ingressou na área da comunicação, como assessor de imprensa, com atuação na administração pública. Em 2016 assumiu o cargo de Diretor de Edição do Portal Notícias do Vale PB. Correspondente político de diversos portais. Em 2017 passou a compor o quadro de Radialistas da região do Vale do Mamanguape, se tornando analista político e atualmente é Âncora de dois Programas radiofônicos, ‘Diário de Notícias’ (Rádio Litoral Norte FM) e 'Capim Sem Censura' (Rádio Capim FM).

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