Licença de Sergio Moro é explicada por ministério como “férias”
Na prática, o ministro não poderia tirar férias, por ter começado a trabalhar em janeiro. Por isso, está tirando uma licença não remunerada e, segundo a assessoria, usará o período para férias.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, foi autorizado pelo presidente Jair Bolsonaro a tirar uma licença, não remunerada, de 5 dias para “tratar de assuntos particulares”. A licença foi publicada nesta segunda-feira (8) no “Diário Oficial da União”.
Segundo a assessoria do ministério, Moro estará de férias e o secretário executivo Luiz Pontel responderá interinamente pelo ministério no período. A licença foi concedida entre os dias 15 e 19 de julho.
Na prática, o ministro não poderia tirar férias, por ter começado a trabalhar em janeiro. Por isso, está tirando uma licença não remunerada e, segundo a assessoria, usará o período para férias.
Desde o início do mês passado, o ministro tem sido alvo de notícias publicadas pelo site The Intercept sobre conversas atribuídas a ele e a procuradores da Operação Lava Jato.
Os diálogos relatados pelo site teriam ocorrido por meio do aplicativo de mensagens Telegram na época em que o ministro era o juiz federal responsável pelos processos da Lava Jato na Justiça Federal do Paraná.
Moro já esteve espontaneamente na Câmara e no Senado em audiências com parlamentares para dar explicações sobre as conversas.
No Senado, ele disse que não tinha nada a esconder sobre as conversas atribuídas a ele. Na Câmara, ele disse que houve “invasão” de celulares de autoridades para tentar invalidar, criminosamente, as condenações da Operação Lava Jato.
G1