Pesquisa: Quase metade das estradas da PB é regular, ruim ou péssima
Na avaliação geral, 9,9% das rodovias foram consideradas péssimas; 14,7% ruins; 23,2% regulares; 38,7% são boas; e 13,5% ótimas
Quase metade das estradas paraibanas é considerada ruim, péssima ou regular. A constatação é da 23ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, divulgada nesta terça-feira (22) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), pelo Serviço Social do Transporte (Sest) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat).
Conforme o estudo, publicado pelo Portal Correio, que verificou o estado geral, o pavimento, a sinalização e a geometria das vias, a Paraíba tem 1.710 quilômetros de rodovias, todas sob gestão pública, sendo 1.298 federais e 412 estaduais.
Na avaliação geral, 9,9% das rodovias foram consideradas péssimas; 14,7% ruins; 23,2% regulares; 38,7% são boas; e 13,5% ótimas.
Estradas federais x estaduais
A pesquisa subdividiu a avaliação das estradas em rodovias federais, administradas pelo Governo Federal, e estaduais, sob responsabilidade do Estado. Os gráficos mostram que os piores problemas estão nas rodovias estaduais.
Brasil
O estudo mostrou que a qualidade das rodovias brasileiras piorou no último ano. O estado geral apresenta problemas em 59% da extensão dos trechos avaliados.
Em 2018, o percentual foi 57%. Também está pior a situação do pavimento (52,4% com problema), da sinalização (48,1%) e da geometria da via (76,3%). No ano passado, a avaliação foi 50,9%, 44,7% e 75,7% com problemas, respectivamente.
O número de pontos críticos identificados ao longo dos 108.863 quilômetros pesquisados aumentou 75,6%. Passou de 454 em 2018 para 797 em 2019.
Segundo a Pesquisa, as condições das rodovias impactam diretamente nos custos do transporte. Neste ano, estima-se que, na média nacional, as inadequações do pavimento resultaram em uma elevação do custo operacional do transporte em torno de 28,5%, sendo que o maior índice foi registrado na região Norte (+ de 38,5%). Transporte mais caro significa produtos mais caros e menor.