Sessão Suspensa: placar fica em 4×3 a favor de prisão em 2ª instância

Nos últimos anos, o Supremo Tribunal debateu esse tema pelo menos cinco vezes, sendo a última quando analisou o caso do ex-presidente Lula, preso na Operação Lava Jato.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber votou, nesta quinta-feira (24), contra a validade da execução provisória de condenações criminais, conhecida como prisão em segunda instância. A sessão foi suspensa e deve retornar em duas semanas.

No entendimento da ministra, a execução antecipada da pena, antes do julgamento dos recursos nos tribunais superiores, não é compatível com a Constituição. Segundo Rosa Weber, o texto constitucional fixou que a presunção de inocência garante que a prisão para cumprimento da pena somente pode ocorrer com o fim dos recursos.

“Poderia o constituinte de 1988 ter se limitado a reproduzir a fórmula de que ninguém seria preso sem culpa formada. Mas, optou por consagrar expressamente a presunção de inocência, ao definir com todas as letras, queiramos ou não, como termo final da garantia da presunção de inocência, o trânsito em julgado da sentença penal condenatória”, disse.

Nesta quinta-feira, votaram os ministros Rosa Weber, Luiz Fux e Ricardo Lewandowski. Faltam os votos de Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Dias Toffoli.

Nos últimos anos, o Supremo Tribunal debateu esse tema pelo menos cinco vezes, sendo a última quando analisou o caso do ex-presidente Lula, preso na Operação Lava Jato. Ele pode ser beneficiado com uma eventual mudança de entendimento.

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Luiz Neto. Natural da cidade de Mamanguape, ingressou na área da comunicação, como assessor de imprensa, com atuação na administração pública. Em 2016 assumiu o cargo de Diretor de Edição do Portal Notícias do Vale PB. Correspondente político de diversos portais. Em 2017 passou a compor o quadro de Radialistas da região do Vale do Mamanguape, se tornando analista político e atualmente é Âncora de dois Programas radiofônicos, ‘Diário de Notícias’ (Rádio Litoral Norte FM) e 'Capim Sem Censura' (Rádio Capim FM).

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