Administrações em ruínas no Vale, os políticos e os puxa-sacos – por Luiz Neto

Em algumas prefeituras do Vale, esta espécie está sendo fundamental na decadência administrativa que as cidades estão passando.

Fazemos diariamente várias análises políticas, mas não podemos esquecer uma peça que é fundamental para a ruína de vários políticos em nosso país e, se tratando de uma pequena região da Paraíba, o Litoral norte, está cheio desta espécie o puxa-sacos. Eles são parasitas que florescem a sombra de quem sempre está no poder. “O puxa-saco não nasce, ele brota”. Você convive com pelo menos um deles em seu trabalho, porque qualquer órgão tem um de plantão.

Infelizmente, a grande maioria dos políticos, principalmente os detentores de mandatos, adora a companhia de um assessor puxa-saco, a tradicional figura do bajulador. Se tratando do Vale do Mamanguape podemos encontrar vários com esta características, levando pequenas fortunas dos cofres públicos. Ele é servil, dedicado, submisso, esforça-se ao máximo para agradar, submete-se a qualquer sacrifício e ainda trata seu ídolo (o político da vez) de doutor.

Trazendo para a realidade da nossa região (Litoral Norte). Detentores de mandato muitas das vezes vem sendo conduzido ao erro por se basearem em informações distorcidas. Muitas decisões infelizmente têm sido tomadas com base unicamente em fofocas ou em pareceres medíocres.

O profissional de bajulação torna-se tão versátil que, mesmo em ocasiões de troca de poder, facilmente consegue inverter a situação a seu favor. Não importa o vencedor do pleito. Situação ou oposição, o importante é o poder, sua área sagrada de atuação. Tipo camaleão transforma-se rapidamente em fervoroso defensor da bandeira de quem esteja comandando.

O preocupante é que o puxa-saco na ânsia de ganhar a estima e atenção do chefe acaba prejudicando seus companheiros de trabalho. É preciso então atenção redobrada para diagnosticar prematuramente um vírus desta estirpe. Ele pode ser detectado à distância. Suas características principais: acentuada flexibilidade na coluna, pronta para concordar com tudo em forma de complemento oriental; o excessivo derramamento de elogios, sugestões (mesmo descabidas); sorrisos e ternura com o ser protegido, podendo ainda, em situações de contrariedade, tornar-se agressivo na defesa de seus ídolos (o político).

Em algumas prefeituras do Vale, esta espécie está sendo fundamental na decadência administrativa que as cidades estão passando. Sempre disparando as palavras: “Parabéns. Grande prefeito. O trabalho não para. Entre outras que é dita diariamente. E ao fim de cada pleito eleitoral, quando o seu ‘ídolo’ sai derrotado, ele dispara uma frase que é universal. “Não quis escutar ninguém. Eu avisei”. E trata de ligar imediatamente para o novo político eleito parabenizando e exaltando a sua nova presa.

Por LUIZ NETO

Tags

Notícias do Vale PB

Luiz Neto. Natural da cidade de Mamanguape, ingressou na área da comunicação, como assessor de imprensa, com atuação na administração pública. Em 2016 assumiu o cargo de Diretor de Edição do Portal Notícias do Vale PB. Correspondente político de diversos portais. Em 2017 passou a compor o quadro de Radialistas da região do Vale do Mamanguape, se tornando analista político e atualmente é Âncora de dois Programas radiofônicos, ‘Diário de Notícias’ (Rádio Litoral Norte FM) e 'Capim Sem Censura' (Rádio Capim FM).

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Adblock Detectado

Considere nos apoiar desabilitando o bloqueador de anúncios