Pedagoga é presa por chamar garçom de ‘negro safado e nojento’ na PB
Mulher ficou alterada depois de consumir bebida alcoólica em um bar e, quando solicitou a conta, discordou da cobrança, ofendendo o garçom.
Uma pedagoga de 37 anos foi presa em um bar no bairro do Bessa, em João Pessoa, após cometer crime de injúria racial contra um dos garçons do local, na noite dessa quinta-feira (5). De acordo com informações da TV Correio, a mulher ficou alterada depois de consumir bebida alcoólica e, quando solicitou a conta, discordou da cobrança, o que gerou uma briga entre ela e o garçom, que foi chamado de “negro safado e nojento”.
A polícia foi acionada, a mulher detida e encaminhada à Central de Flagrantes, no bairro do Geisel. As testemunhas, que presenciaram a cena, se prontificaram a prestar depoimento na delegacia.
Segundo o delegado Marcelo Falcone, o crime de injúria racial é um insulto que atinge a honra subjetiva da pessoa. A pena pode variar de um a três anos de reclusão. Neste tipo penal, cabe fiança. “Tem outras situações mais graves que não cabe fiança e as penas são mais longas, mas este tipo de insulto é o que a gente mais atende e um dos que aceita”, explicou.
Ainda de acordo com delegado, cerca de 25 ocorrências de injúria racial foram registradas este ano na Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Homofóbicos, Étnico-raciais e delitos de Intolerância Religiosa (Dechradi). As vítimas costumam ser de classe baixa, e os crimes cometidos por pessoas próximas.
Liberada após audiência
Após passar por audiência de custódia na manhã desta sexta (6), a pedagoga foi liberada e terá que pagar dois salários mínimos de fiança.