Bolsonaro defende cloroquina e critica governadores
Bolsonaro disse que respeita a autonomia dos governadores, mas destacou que não foi consultado sobre medidas de isolamento social que fecharam comércios e restringiram a circulação das pessoas.
Em pronunciamento nesta quarta-feira (08), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defendeu o uso da cloroquina em pacientes com o novo coronavírus e retomou o embate com governadores e prefeito acerca do isolamento social recomendado pela Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde contra o contagio da doença.
“Após ouvir médicos, pesquisadores e Chefes de Estado de outros países, passei a divulgar, nos últimos 40 dias, a possibilidade de tratamento da doença desde sua fase inicial. Há pouco, conversei com o Dr. Roberto Kalil [atende os ex-presidentes Lula e Dilma]. Cumprimentei-o pela honestidade e compromisso com o Juramento de Hipócrates, ao assumir que não só usou a Hidroxicloroquina, bem como a ministrou para dezenas de pacientes. Todos estão salvos”, declarou Bolsonaro.
Jair Bolsonaro mencionou que o protocolo de testes ainda não foi finalizado, mas disse que Kalil relatou ter ministrado o medicamento agora, “para não se arrepender no futuro”.
Bolsonaro disse que respeita a autonomia dos governadores, mas destacou que não foi consultado sobre medidas de isolamento social que fecharam comércios e restringiram a circulação das pessoas.
“Respeito a autonomia dos governadores e prefeitos. Muitas medidas de isolamento são de responsabilidade exclusiva dos mesmos. O governo federal não foi consultado sobre sua amplitude”, afirmou o presidente. “Vivemos um momento ímpar em nossa história. Ser presidente é olhar o todo e não apenas as partes. Nosso objetivo principal sempre foi salvar vidas”, disse.