Consciência para o eleitor, para o político, ou para os dois?
Até que ponto vale a pena amigos brigarem, vizinhos deixarem de se falar, e muitos até não mais visitarem familiares por conta do posicionamento político
Só podemos mudar uma cidade, um estado, um país, através da política. Estes são organismos que constroem um governo e o progresso de uma sociedade. Não é diferente com a saúde, com a educação, nem com a infraestrutura.
É fato que a pessoa que não se interessa pela política, a política se interessa por esta pessoa. O debate das ideias em torno das políticas públicas, voltadas para o coletivo, deveria prevalecer. E é exatamente nisto que se origina o verdadeiro sentido da política. Mas alguns insistem em apequenar o debate, transformando-o negativamente. Que tal exercitar o verdadeiro sentido da política?
Os pré-candidatos já começaram a se movimentar nos bastidores e nas redes sociais. Em um ano atípico, consequência desta pandemia, a internet será o campo das discussões. Entretanto, até onde estas discussões serão produtivas?
Interessante é constatar que na última semana muitos eram amigos, trocavam mensagens, postavam fotos juntos. Passados alguns dias, a agressividade, o partidarismo, o lado mau da política abriram espaço para discussões mais acaloradas. A partir de então, as redes sociais tornaram-se um campo de batalha.
Até que ponto vale a pena amigos brigarem, vizinhos deixarem de se falar, e muitos até não mais visitarem familiares por conta do posicionamento político diferente entre eles? Isso infelizmente existe. A quem interessa essa cultura?
O poder transformador da política deveria ser usado para outros fins, como por exemplo, a busca pela igualdade social e ações que pudessem servir ao coletivo de maneira produtivamente satisfatória. Mas, lamentavelmente, este poder de transformação tem sido usado para intrigas, que não levam a caminho algum. Apenas produzindo estresse e desunião.
Por Lenilson Balla