Advogado é preso em Guarabira durante ato político; OAB repudia e PM é afastado
Vídeo feitos por populares mostraram o momento da prisão.
Por determinação do Comando Geral da Polícia Militar, o oficial que comandou a ação que culminou na prisão do advogado Fábio Meireles foi afastado das atividades operacionais até que seja concluída a apuração do caso.
A prisão do advogado, ocorreu na tarde do domingo (1) em Guarabira. Fábio foi algemado e derrubado no chão durante uma abordagem. Ele atua como um dos representantes da Coligação Somos Todos Guarabira, que tem Roberto Paulino como candidato a prefeito pelo MDB.
Em nota, o Comando Geral da Polícia Militar disse que um procedimento interno está sendo instaurado para apurar o caso. “A corporação lamenta o episódio, pois envolve integrantes de duas instituições parceiras, que possuem histórico de união, respeito e compromisso com o cidadão paraibano, que são a Polícia Militar e a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Paraíba”, diz trecho da nota.
A prisão repercutiu muito entre os advogados e políticos porque teria se dado na OAB da Rainha do Brejo sob a justificativa de desacato. No momento da prisão de Fábio, segundo o Major Silva Ferreira ele estaria “desequilibrado”, o que foi negado pelo advogado.
Vídeo feitos por populares mostraram o momento da prisão.
Veja íntegra da nota do comando da PM:
NOTA
O Comando Geral da Polícia Militar da Paraíba já determinou a imediata apuração de todos os fatos que envolvem a abordagem realizada pelos policiais durante cumprimento de determinação judicial da Justiça Eleitoral, em evento político, nesse domingo, na cidade de Guarabira. Um procedimento interno está sendo instaurado para apurar o caso.
A corporação lamenta o episódio, pois envolve integrantes de duas instituições parceiras, que possuem histórico de união, respeito e compromisso com o cidadão paraibano, que são a Polícia Militar e a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Paraíba.
O oficial que comandou a ação foi afastado das atividades operacionais até que seja concluída a apuração do caso, sempre dentro do processo de preservação de direitos, como a Polícia Militar e OAB-PB defendem.
Por fim, a PM informa ainda que será solicitado o acompanhamento da apuração, junto ao encarregado, de membro do Ministério Público Eleitoral.