Além da Paraíba e Pernambuco, RN também rejeita jogos da Copa América: “Precisamos de vacina”
O Governo é, portanto, contrário à realização do evento no nosso estado", disse Fátima Bezerra.
Depois dos governos da Paraíba e de Pernambuco descartarem a possibilidade dos estados serem sedes da Copa América, Rio Grande do Norte também rejeitou a utilização da Arena das Dunas, em Natal, para a competição. Transferida da Argentina para o Brasil de maneira emergencial, a competição ainda busca suas sedes. A alegação da governadora potiguar é que o foco segue na “luta diária contra a pandemia”.
Em suas redes sociais, a governadora Fátima Bezerra foi enfática ao dizer que o combate ao coronavírus segue como prioridade máxima em seu estado. Ela alegou não existir condições de segurança epidemiológica de o Rio Grande do Norte sediar uma competição da grandeza de Copa do Brasil.
“O Rio Grande do Norte não recebeu nenhum comunicado oficial a respeito da realização da Copa América em território potiguar. Mas, apesar de sermos um dos Estados com estrutura física disponível, não temos hoje níveis de segurança epidemiológica para realização do evento”, se antecipou Fátima Bezerra.
A Conmebol e a CBF tinham como ideia inicial fazer jogos em estádios sem partidas do Brasileirão para não atrapalhar a competição. Seria um acordo de cavalheiros e Mané Garrincha, em Brasília, Arena Pernambuco, no Recife, e Arena das Dunas, em Natal, foram alguns dos locais indicados. Todos os estádios sediaram jogos da Copa do Mundo em 2014 e têm ótima infraestrutura.
Recife não aceitou e Natal segue o mesmo caminho. Colômbia e Argentina descartaram a Copa América por causa da pandemia da covid-19. O Brasil se colocou à disposição dizendo que estava com o controle da doença. Os políticos locais desmentem os dirigentes e o governo federal vetando seus determinados estados.
“Estamos numa luta diuturna para amenizar os efeitos da pandemia, que está em um momento crescente por aqui. O Governo é, portanto, contrário à realização do evento no nosso estado”, disse Fátima Bezerra.
“O que precisamos agora são vacinas, em quantidade suficiente e com celeridade. Quando as vidas das pessoas estiverem a salvo, aí sim, podemos pensar em eventos de grande porte”, disse João Azevêdo Governador da Paraíba.