Seis prefeitos já morreram por Covid na PB e Famup cobra vacinação para gestores
George alerta para que gestores busquem manter os cuidados e levem a saúde em conta
Seis prefeitos paraibanos faleceram durante o exercício da função pública, em decorrência da covid-19. A Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup) lamenta as perdas e destaca que os gestores têm se dedicado ao combate à pandemia e buscado, de forma árdua a redução dos casos – esforços que os expõem ainda mais ao vírus e os colocam na linha de frente. Em todo o Brasil, mais de 37 gestores morreram em decorrência do coronavírus, conforme dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM).
“Ainda não estamos na metade do mês de junho e perdemos dois gestores por complicações desse vírus. Os prefeitos têm trabalhado incansavelmente ao longo de mais de um ano de pandemia, buscando recursos, garantindo a melhor estratégia de enfrentamento, além de continuarem com todas as demais responsabilidades de um gestor à frente de uma cidade. Merecem nossa valorização e um olhar atencioso”, ressaltou o presidente da Famup, George Coelho.
Entre os prefeitos que foram vítimas da covid-19, estão: Dr Lauri (Brejo dos Santos); Jorge do Povão (Pitimbu); Francisca das Chagas, conhecida como ‘Chaguinha’ (Coremas); Manoel da Lenha (Ingá); Gilson Lima (Riacho de Santo Antônio) e Zenóbio Toscano (Guarabira).
George alerta para que gestores busquem manter os cuidados e levem a saúde em conta, apesar da grande demanda e compromissos em meio à pandemia. “Nós sabemos que o tempo tem sido de trabalho árduo, incansável, mas que nesse momento os gestores continuem, dentro do possível, se resguardando. Além de prefeitos, são seres humanos e possuem amigos e familiares que os esperam todos os dias”, comentou.
Vacinação – O presidente destaca a importância do Plano Nacional de Imunização (PNI) e as etapas do calendário que contempla diversos profissionais e categorias da sociedade, mas volta a apelar para que prefeitos que estão à frente do combate à pandemia tenham acesso rápido à vacina. “Enquanto eles não forem imunizados, novas mortes vão ocorrer. Respeitamos o cronograma e sabemos da necessidade de todos os brasileiros serem protegidos, mas fica aqui nosso apelo para um pouco de atenção a essa pauta”, afirmou.
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