PF cumpre 34 mandados em operação na PB e outros dois estados
A operação é um desdobramento da prisão de Antônio Arcênio de Andrade, conhecido por “De Menor”, especializado em ataques a carro forte e bancos.
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (17) a operação “Menoridade” para cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão na Paraíba e outros dois estados. A operação é um desdobramento da prisão de Antônio Arcênio de Andrade, conhecido por “De Menor”, especializado em ataques a carro forte e bancos.
Foram cumpridos 19 mandados de busca de apreensão nas cidades de Campina Grande e São Bento, na Paraíba; Jaboatão dos Guararapes, Caruaru e Canhotinho, em Pernambuco; e Goiânia, em Goiás. Foram cumpridos ainda três mandados de prisão preventiva e 12 de prisão temporária nas mesmas cidades e no presídio federal de Catanduvas, no Paraná. Todas as ordens judiciais foram expedidas pela Vara de Entorpecentes de Campina Grande.
De Menor foi preso no mês de junho, em São Paulo e encontra-se detido no presídio de Catanduvas. Contra ele foi cumprido um mandado de prisão preventiva. Ele é acusado de diversos crimes graves, incluindo roubo a carro forte na BR-230, na área do município de Cruz do Espírito Santo, quando os criminosos foram perseguidos pela Polícia Militar e presos após um violento confronto na cidade de Lucena.
Dentre os presos na ocasião, além de “De Menor”, estava Romário Gomes Silveira, conhecido por “Romarinho”. Durante as investigações para a localização de “De Menor”, os policiais verificaram que ele estava vivendo na região de Campinas, em São Paulo, utilizando nome falso, em uma casa em condomínio de luxo, onde foi preso.
Nas investigações foram identificados diversos comparsas dele atuando na venda de drogas na região Nordeste, sendo o principal entreposto a cidade de Campina Grande. Nesta terça-feira os policiais focaram principalmente em uma ramificação da quadrilha instalada nas cidades de Canhotinho e Caruaru.
Além das medidas de busca e apreensão e prisões, os investigadores também deram cumprimento ao bloqueio judicial de diversas contas bancárias usadas pelos membros da quadrilha para movimentar os valores do tráfico.