Lula: brasileiro esperava gestos de Bolsonaro, não divisão
No discurso de aproximadamente cinco minutos, o petista disse que enquanto foi presidente da República sempre buscou anunciar “boas novas”
O ex-presidente Lula (PT) fez um pronunciamento na noite desta segunda-feira (06) em alusão ao feriado de 7 de Setembro, data que o Brasil celebra a Independência.
No discurso de aproximadamente cinco minutos, o petista disse que enquanto foi presidente da República sempre buscou anunciar “boas novas” à população na data e voltou a criticar o eventual adversário em 2022, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“O Brasil era um país em que a vida das pessoas estava mudando. A cada dia mais emprego eram criados. Os jovens negros chegavam às universidades. O 7 de Setembro é uma data de compartilhar as conquistas. Neste 7 de Setembro, de um ano tão difícil, era de se esperar um gesto, que ele [Bolsonaro] desse uma palavra de solidariedade às famílias das vítimas da Covid-19 e viesse anunciar um plano para garantir vacina para todos. Era de se esperar um plano para gerar emprego”, frisou.
Lula afirmou que ao invés de anunciar medidas para enfrentar à crise econômica, prefere manter uma postura de conflito.
“O que ele faz é convocar atos contra os poderes, contra a democracia. Ao invés de somar, estimula a divisão. Não é isso que o Brasil espera de um presidente”, enfatizou, prosseguindo.
“Hoje estou aqui para dizer que apesar de tudo o Brasil tem jeito. É possível sim criar emprego. É possível produzir comida saudável. Nosso povo tem capacidade de recuperar esse país, fazer ele voltar a crescer. Neste 7 de Setembro quero deixar registrada uma mensagem de esperança. É preciso continuar lutando para superar esse momento. Tenho fé que vamos reconstruir esse país. Acreditem, o Brasil tem jeito”, finalizou.