“A União não precisa se dá já no primeiro momento porque tanto o MDB como o PSDB também busca crescimento, assim como o Cidadania, o PSL/DEM, todos buscam o seu fortalecimento, uma presença maior nas casas representativas”, pontuou.
A afirmação de Veneziano aconteceu em uma de suas últimas entrevistas a emissoras de rádio no encerramento do ano quando ele foi indagado se vetaria uma aliança com o grupo Cunha Lima.
“Não é que não se vete nada. Existem comportamentos, posturas, linhas de coerência, que precisam ser seguidas e eu muito aprecio a isto. A política tem a sua dinâmica, até um determinado ponto. Eu não teria nenhum problema (de união) até porque registro aqui que nossas diferenças no campo de visão, administrativa, de gestão e de política de décadas nunca interferiu no respeito recíproco que houve entre o ex-governador Ronaldo com meu pai, entre o ex-senador Ivandro com meu pai, entre o ex-governador Cássio com Vitalzinho, estando ambos no Senado, comigo mesmo – nunca houve nenhum sobressalto em termos de tratamento. Estamos em campos opostos, visões opostas para política local – mas eu sempre tenho que trabalhar na hipótese e na hipótese de uma candidatura do MDB independente do nome que seja escolhido a possibilidade de se unir num segundo turno ela existe sim”, pontuou.
O senador ainda revelou que se encontrou com Pedro em uma solenidade de entrega de obras da gestão municipal na cidade de Montadas e, na ocasião, conversaram também sobre política e seus desdobramentos nas eleições de 2022.
PBAgora
