Um matéria publicada pela revista Crusoé, nesta segunda-feira (14), acusou integrantes do primeiro escalão do governo Jair Bolsonaro de usarem os aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para turbinar as pré-campanhas eleitorais. Entre os citados, está o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
O texto, assinado pelo jornalista Paulo Cappeli, aponta o paraibano como campeão de requisições de aeronaves da FAB neste ano. Foram 27 só em seu nome, sendo que na maioria das vezes, Queiroga teria usado os jatos para ir a cerimônias com tom eleitoreiro. Seis dessas viagens tiveram como destino ou origem cidades da Paraíba, estado pelo qual estaria cogitando lançar candidatura este ano, além do apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro.
Em outubro, em São José de Piranhas, município a 400 quilômetros de João Pessoa, Queiroga discursou: “Já são mais de 320 milhões de doses de vacinas distribuídas para a nossa população. No passado, um consórcio de governadores disse que ia trazer vacinas (ao país). Quantas vacinas eles trouxeram? Nenhuma. Todas as vacinas foram trazidas pelo governo do presidente Bolsonaro. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.
Além de Queiroga, a reportagem cita ainda os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) e Fábio Faria (Comunicações). Os dois últimos são alvo de um pedido de condenação e pagamento de multa do Ministério Público Federal por campanha antecipada durante compromissos oficiais no Rio Grande do Norte.
