Suspeito de matar estudante ficará uma semana isolado em presídio
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, Johannes ficará detido por uma semana numa cela reservada
O empresário Johannes Dudeck, principal suspeito de matar a estudante de medicina Mariana Tomaz no último sábado (12) em João Pessoa, foi transferido na manhã desta segunda-feira (14) para Penitenciária Especial do Valentina de Figueiredo, na Capital paraibana.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, Johannes ficará detido por uma semana numa cela reservada, na chamada fase de reconhecimento, e em seguida vai para a ala onde estão os demais apenados.
Neste primeiros dias, o suspeito não poderá ter contato com familiares, apenas com advogados. O empresário seguirá recolhido à disposição da justiça.
Dudeck teve a prisão preventiva decretada ontem (13) pelo juiz Adilson Fabrício. Na decisão, o magistrado lembrou que o suspeito tem “tem um histórico de comportamento ciumento e perseguidor”, o que, segundo o juiz, é “evidenciado pelas várias representações feitas por vítimas (ex-namoradas) na delegacia especializada”.
A morte
Mariana Tomaz de Oliveira morreu em um apartamento localizado no bairro de Cabo Branco, em João Pessoa, nesse sábado (12). O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ainda foi acionado. Ao chegar no local, os profissionais de saúde constataram que a vítima estava convulsionando e morreu em seguida.
Os policiais que estiveram na residência observaram que Mariana apresentava lesões pelo corpo. Por causa disso, o namorado dela, Joahanes Dudeck, foi conduzido à Delegacia para prestar esclarecimentos.
Pouco tempo depois, a equipe policial foi informada que a morte da garota se deu por asfixia mediante esganadura. Dudeck então foi preso em flagrante.
O laudo feito pelo Instituto de Polícia Cientifica apontou que o rapaz “teve fortes indícios de participação na cena do crime”.
O suspeito negou a acusação e disse que estava apenas namorando com a vítima quando ela começou a passar mal. Quando perguntado pela autoridade policial se estaria disposto a fornecer material genético para perícia, ele se negou.
MaisPB