Agenda, discurso e adesões consolidam candidatura de Pedro na oposição
Ele não se acomoda. Ocupa espaços, tem presença nas redes sociais, se movimenta e não é refém do debate ideológico da polarização
Uma coisa a pré-campanha já definiu. Na oposição, a candidatura do jovem deputado Pedro Cunha Lima (PSDB) se consolidou como a mais sólida e viável, até aqui.
Uma constatação que pode ser sentida nos temas escolhidos, na frequência das agendas, nas aparições na imprensa e na tônica do discurso.
Também é percebida, especialmente, no conjunto e assiduidade de declarações de voto de lideranças já frequentadoras das mesas da oposição, mas de adesões do porte do deputado Efraim Filho, deputado federal e pré-candidato ao Senado.
Ou no apoio da dupla Michel Henrique e deputada federal Edna Henrique, que chegaram a flertar com o governador João Azevêdo e terminaram ficando na oposição. E com Pedro.
E é até natural. É quem tem mais trânsito no terreno que sempre frequentou: o oposicionista. Essa legitimidade até temporal facilita na sua identidade com o eleitor que faz contraponto ao governo.
Mesmo assim, ele não se acomoda. Ocupa espaços, tem presença nas redes sociais, se movimenta e não é refém do debate ideológico da polarização, nem dependente da associação com cabos eleitorais nacionais, como Veneziano Vital (MDB) com Lula e Nilvan Ferreira (PTB) com Bolsonaro.
Na raia dos concorrentes da oposição, Pedro largou na frente. E é quem a base do governo enxerga como principal adversário.
Por Heron Cid