Ministério Público instaura inquérito e pede análise da qualidade da água em Santa Rita
O procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, informou que se reuniu, nesta sexta-feira (03/06), com os promotores de Santa Rita que atuam na área.
Diante das várias denúncias sobre a coloração da água que é distribuída em Santa Rita, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) vai instaurar um inquérito civil público para averiguar a qualidade. Uma análise minuciosa será requisitada. O inquérito será instaurado conjuntamente pelos promotores de Justiça do Meio Ambiente e do Consumidor de Santa Rita, respectivamente, Romualdo Tadeu Araújo Dias e Ana Maria França.
O procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, informou que se reuniu, nesta sexta-feira (03/06), com os promotores de Santa Rita que atuam na área. “O Ministério Público vai atuar nessa questão tanto na questão ambiental da água como também no direito dos consumidores de terem água de qualidade. Serão tomadas as providências necessárias para corrigir qualquer situação irregular que, porventura, esteja acontecendo”, disse o PGJ.
A questão também foi debatida, nesta sexta, em reunião que contou com a participação do corregedor-geral do MPPB, Alvaro Gadelha Campos, e dos procuradores de Justiça Francisco Sagres, Victor Granadeiro e Herbert Targino.
O promotor de Justiça Romualdo Tadeu Araújo informou que o inquérito civil será instaurado de imediato, em atuação conjunta com a Promotoria do Consumidor, e que será requisitada análise de uma amostra da água para verificar se realmente a águia está sendo distribuída é imprópria para consumo humano.
Ainda conforme o promotor de Justiça, a partir da constatação da qualidade da água, a empresa responsável pelo abastecimento em Santa Rita será chamada para que essa situação seja sanada de forma imediata.
“Diante das informações colhidas e das denúncias apresentadas na imprensa e em redes sociais sobre essa situação da má qualidade da abastecimento água potável em Santa Rita, vamos instaurar, de imediato, um inquérito civil, em atuação conjunta da Promotoria do Meio Ambiente e do Consumidor, e, a partir das constatações, iremos deliberar providências no sentido de resolver essa situação”, explicou o promotor.