Em Rio Tinto: Prefeitura paga alto valor por fogueira cenográfica e população cobra assistencialismo; “Queremos alimentação”

A transação foi realizada sem licitação e o valor é referente apenas a primeira parcela do enfeite

Após enchentes e cobrança por parte da população que perdeu tudo em determinados bairros durante este período de volume de água, na cidade das Palmeiras Imperiais. A Prefeitura Municipal de Rio Tinto, na Região do Vale do Mamanguape, Resolveu dar prioridade a ornamentação típica do mês junino, tornando-se alvo de uma polêmica ao decidir pagar o valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais) por uma fogueira cenográfica para enfeitar a cidade durante o período.

De acordo com dados oficias do Sistema Sagres, do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), a transação foi realizada sem licitação e o valor é referente apenas a primeira parcela do enfeite que possui seis metros de altura.

O valor chama atenção pelo enfeite ter custado, por metro, mais de R$ 1.166,00 (hum mil, cento e sessenta e seis reais).

Populares postaram em suas redes sociais cobrando assistencialismo as famílias que sofreram durante o período de enchentes que atingiu grande parte da cidade, “queremos alimentação”.

Rio Tinto

O município de Rio Tinto é, segundo dados oficiais, registra uma população com cerca de 3,6 mil empregos com carteira assinada cuja ocupação predominante destes ditos empregados é a de trabalhador da cultura de cana-de-açúcar. A remuneração média dos trabalhadores formais do município é de R$ 1,3 mil, um valor abaixo da média registrada no Estado, que é de R$ 2,1 mil. A classe social local é formada por maioria da categoria ‘E’ que, segundo a Sociologia, identifica pessoas que recebem até 2 (dois) salários mínimos.

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Notícias do Vale PB

Luiz Neto. Natural da cidade de Mamanguape, ingressou na área da comunicação, como assessor de imprensa, com atuação na administração pública. Em 2016 assumiu o cargo de Diretor de Edição do Portal Notícias do Vale PB. Correspondente político de diversos portais. Em 2017 passou a compor o quadro de Radialistas da região do Vale do Mamanguape, se tornando analista político e atualmente é Âncora de dois Programas radiofônicos, ‘Diário de Notícias’ (Rádio Litoral Norte FM) e 'Capim Sem Censura' (Rádio Capim FM).

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