Após exonerar dos cargos de secretários os indicados pelo Progressistas, o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, publicou nas redes sociais os motivos que o levaram a tal decisão. Ele afirma que a aliança do partido com o governador João Azevêdo (PSB) e a confirmação do vice-prefeito Lucas Ribeiro para vice-governador provocou distanciamento.
“A separação que se consolidou hoje não é fruto do acaso. Este “distanciamento” se iniciou desde o momento em que o Progressistas decidiu se aproximar do PSB, desde a “mudança”, para usar um eufemismo, no comando do PSD da Paraíba sem uma satisfação, a Romero e a ninguém”, disse Bruno, se referindo ao ex-prefeito Romero Rodrigues, retirado da presidência do PSD, que passou a ser exercida pela senadora Daniella Ribeiro.
Bruno ressaltou que a equipe de auxiliares precisa estar em sintonia, o que não ocorreu após a aliança do Progressistas com o governador.
“A questão que está em jogo é que houve uma decisão e essa decisão é ser a favor de quem é contra Campina”, afirmou.
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“Acaso duas pessoas podem andar juntas se não estiverem de acordo?” (Amós 3:3 NVT)
A todo tempo, fazemos escolhas. Nosso dia, do começo ao fim, é cheio delas. Cada um dos caminhos escolhidos tem seus frutos e suas consequências e não é possível trilhar dois caminhos ao mesmo tempo. É inegável que grande parte da classe política vem, por força das suas próprias escolhas, perdendo a pouca credibilidade que resta. A vida, como um todo, é feita de escolhas, na política não é diferente.
Chegamos a um momento que, embora não desejado, tornou-se inevitável. Não simplesmente “inevitável”, mas “cada dia mais inevitável”, mais inevitável a cada atitude. Não faz meu estilo criticar pessoas, prefiro discutir ideias. Aprendi a viver e a fazer política com posições claras e firmes e, ao mesmo tempo, com respeito, quer seja a aliados ou a adversários. A separação que se consolidou hoje não é fruto do acaso. Este “distanciamento” se iniciou desde o momento em que o Progressistas decidiu se aproximar do PSB, desde a “mudança”, para usar um eufemismo, no comando do PSD da Paraíba sem uma satisfação, a Romero e a ninguém.
Repito! A vida é feita de escolhas. Eu escolhi permanecer onde sempre estive, com a mesma postura, no mesmo lugar onde estava em 2012, 2014, 2016, 2018 e 2020. Manter a coerência, meus amigos, tem seus bônus e seus ônus. Foi por manter a coerência que deixei de ganhar as eleições de 2018, mas foi por ter mantido a coerência que pude chegar a 2020. Ser coerente tem um custo, que é alto, mas compensa.
A questão, em meio a tudo isso, não diz respeito a cargos, até porque nunca fiz questão deles e sempre tiveram, da minha parte, toda liberdade de montarem suas equipes de trabalho livremente. A questão não é apenas em torno de “quem” está conosco, mas se as pessoas que estão ao nosso lado estão em sintonia com a gestão que fazem parte. Cargos são secundários, são meras consequências, afinal, seja na iniciativa privada ou no poder público, a gente faz gestão com aliados, com pessoas que estão remando na mesma direção. A questão que está em jogo é que houve uma decisão e essa decisão é ser a favor de quem é contra Campina.
O afastamento se deu porque decidiram se aproximar de quem está distante de Campina. A cidade é muito sábia e muito atenta. A cidade sabe que há mais de 15 anos Campina não recebe um único centavo, não recebe um único convênio do Governo do Estado. O mesmo governo que, há anos, não apoia os principais eventos da cidade, desde o Maior São João do Mundo até a Consciência Cristã e o Crescer, embora dê esse merecido apoio a outras cidades. Muita coisa pode (e deve) ser lembrada, como o caso das vacinas de COVID que “misteriosamente” vinham a menos, do comércio e das igrejas fechadas, das academias que não podiam funcionar, enfim, das pessoas que queriam trabalhar e não podiam.
A vida é feita de escolhas e eu escolhi Campina
Notícias do Vale PB com MaisPB
