Em nota divulgada nesta terça-feira (11/10), a Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lamentou o que caracterizou como “a intensificação da exploração da fé e da religião como caminho para angariar votos no segundo turno” das eleições deste ano. No começo do documento, a entidade destacou um trecho bíblico que versa que “existe um tempo para cada coisa”.
“Lamentamos, neste momento de campanha eleitoral, a intensificação da exploração da fé e da religião como caminho para angariar votos no segundo turno“, disse a entidade. “Momentos especificamente religiosos não podem ser usados por candidatos para apresentarem suas propostas de campanha e demais assuntos relacionados às eleições”, acrescentou.
No último sábado (8), o atual presidente da República usou a romaria fluvial em celebração do Círio de Nazaré, em Belém, para realizar uma campanha. Após a presença, a arquidiocese do local negou que havia convidado Bolsonaro.
A religião toma conta das discussões
Desde o primeiro turno, a relação entre política e religião se estreitaram cada vez mais. Mas, com Lula (PT) e Bolsonaro nesta etapa das eleições, a situação ficou ainda mais tensa, com diversos ataques, suposições e fake news. Enquanto alguns apoiadores do presidente alegam que outro candidato fechará as igrejas, eleitores do ex-presidente afirmam que o outro tem ligações com o satanismo. Ambas as afirmações foram confirmadas como mentiras.
Notícias do Vale PB com O Antagonista
