Lula elenca como prioridade combate a fome e união do país: “Hora de baixar as armas”
“Quero dar meus parabéns as pessoas que votaram em mim. Me considero um cidadão que vive um processo de ressureição na política.”
No primeiro pronunciamento após ser consagrado o 39º presidente do Brasil, o ex-presidente Lula (PT) adotou um discurso de união entre os brasileiros. O petista alcançou mais de 60 milhões de votos contra 58,1 milhões de Jair Bolsonaro (PL), primeiro chefe do executivo nacional a não conseguir reeleição.
“Quero dar meus parabéns as pessoas que votaram em mim. Me considero um cidadão que vive um processo de ressureição na política. Tentaram me enterrar vivo e eu estou aqui”, disse, prosseguindo.
“Estou aqui para governar esse país numa situação difícil. Mas com ajuda do povo, vou encontrar uma saída para que esse país volte a viver democraticamente. Para que a gente possa construir o mundo que precisamos”, destacou.
Lula defendeu o distanciamento da polarização e clamou a todos por “paz e união”. “Esse povo não quer mais brigar, o povo não quer enxergar no outro inimigo. É hora de baixar as armas, as armas matam, e nós escolhemos a vida”, frisou.
“A partir de janeiro de 2023 vou governar para mais de 2000 milhões de brasileiros. Não existem dois brasis. Somos um único povo, uma grande nação”.
Lula disse que o compromisso mais urgente é acabar com a fome. “Não podemos aceitar que milhares de homens e mulheres no país não tenham o que comer”, exclamou.