Produção de abacaxi volta a crescer na Paraíba após quatro anos de queda; municípios que lideraram, foram Pedras de Fogo e Itapororoca
No último ano, os municípios que lideraram a produção de abacaxi, na Paraíba, foram Pedras de Fogo e Itapororoca, com 60 milhões de frutos
A produção de abacaxi voltou a crescer na Paraíba após quatro anos de queda. O IBGE divulgou nesta quinta-feira (14) a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) a qual mostra que a produção de abacaxi nas lavouras temporárias da Paraíba foi de 275 milhões de frutos, em 2022, e de 263 milhões de frutos, em 2021, uma alta que interrompe a trajetória de queda observada nos quatro anos anteriores. No cenário nacional, o estado continua sendo o segundo maior produtor, atrás somente do Pará, com 350 milhões de frutos.
Mesmo com a quantidade maior produzida em 2022 em relação a 2021, o avanço não foi suficiente para retomar os patamares constatados nos pontos mais altos da série histórica. As recentes e consecutivas quedas na produção paraibana do abacaxi começaram a ser registradas após o ano de 2017, quando houve o quarto maior volume desde o início da pesquisa, com 363,3 milhões de frutos.
Nos totais das áreas plantada e colhida das lavouras temporárias de abacaxi, no estado, também foi verificada expansão (4,4%), que interrompeu os recuos observados após 2017. Enquanto a primeira passou de 8.791 hectares (ha), em 2021, para 9.179 ha, em 2022, a segunda foi de 8.789 ha para 9.174 ha, no mesmo período.
No último ano, os municípios que lideraram a produção de abacaxi, na Paraíba, foram Pedras de Fogo e Itapororoca, com 60 milhões de frutos, cada; seguidos por Araçagi, com 51 milhões; Santa Rita, com 23,4 milhões; e Lagoa de Dentro, com 12 milhões.
Já o valor da produção paraibana de abacaxi, em 2022, foi de aproximadamente R$ 361 milhões, o segundo maior do país, inferior apenas ao constatado no Pará (R$ 520,2 milhões). A soma representava cerca de 16% do valor total da produção agrícola do estado.