Acusado de aplicar golpe, pastor se diz decepcionado: “Não sou ladrão”
Contra ele existe em vigor um mandado de prisão preventiva.
O pastor Péricles Cardoso de Melo, acusado de aplicar golpe de R$ 2 milhões em fiéis da igreja Assembleia de Deus que comandava no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, afirmou ser inocente e ter sido vítima de um superior. Contra ele existe em vigor um mandado de prisão preventiva.
“Eu fiz algumas coisas na igreja, reformas, trabalhos, salas, auditórios, sala de música, compramos som e alguns irmãos emprestaram cartões. Há mais de um ano que eu venho comprando e pagando e foram apertando um pouco no mês de junho e eu fui pedir ajuda ao meu superior para pagar os cartões e quando chegou aquele momento, a pessoa que deveria ajudar disse a mim que eu trouxesse as pessoas e visse a maneira de fazer”, explicou em vídeo publicado nas redes sociais.
Segundo Péricles Cardoso, o superior teria dito que deixasse “sujar” o nome do irmãos que posteriormente a dívida seria parcelada e paga com desconto.
“A gente ficou sabendo sexta-feira pelo advogado que tem uma ordem de prisão contra mim e contra Vânia (esposa). Fiquei decepcionado, porque Vânia nunca pediu nada a ninguém, nunca foi na casa de ninguém pegar cartão nem dinheiro”, disse.
O pastor ainda afirmou que sempre pagou as dívidas que fez nos cartões dos fiéis.
“Eu não fugi e não sou ladrão. A verdade vai ser dita. Eu vou contar tudo, quem me subornou, quem ficou fazendo pressão psicológica em mim”, afirmou.