Prestes a receber Bruno, Efraim critica base do governo por convite a Romero em CG
Efraim afirmou que, “a estratégia do campo do governador João Azevêdo, em já fechar a chapa para 2026, fechando a porta para Romero, ao meu ver foi equivocada”.
Prestes a receber o prefeito de Campina Grande Bruno Cunha Lima no União Brasil, o senador Efraim Filho (União Brasil) fez críticas nesta segunda-feira (23) à base do governo por convidar o deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) para disputar a eleição campinense em 2024.
Efraim afirmou que, “a estratégia do campo do governador João Azevêdo, em já fechar a chapa para 2026, fechando a porta para Romero, ao meu ver foi equivocada”.
“O olhar de Romero não é voltar atrás e ser prefeito, o que ele já foi há oito anos, o olhar de Romero é pra frente, e aqui no nosso espaço cabe Romero na disputa para governo, na disputa pelo Senado, acho que esse erro de estratégia do governo possibilita Romero participar conosco, inclusive com a possibilidade de caber a Romero a indicação da vice de Bruno no próximo ano”, acrescenta Efraim.
O senador se refere a uma possível chapa com Lucas Ribeiro, João Azevêdo e Hugo Motta para 2026, mas o assunto ainda é tratado pelos personagens citados no campo da especulação, apesar das intenções claras do trio.
A declaração de Efraim gera um mal estar com o Republicanos, partido que foi o fiador de sua eleição ao Senado em 2022, já que o campo do governador citado pelo senador é a agremiação dos deputados federais Hugo Motta e Murilo Galdino, e do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, que fez o convite formal a Romero para disputar a Prefeitura de Campina Grande.
Recentemente, o presidente do Republicanos, deputado federal Hugo Motta, chegou a cravar a candidatura de Romero em 2024, atendendo, para ele, um pedido da população campinense.
Efraim foi eleito senador em 2022 em uma campanha corajosa, com méritos, largando muito antes dos concorrentes – e já em 2023 teve seu nome cotado pelo próprio irmão, deputado estadual George Morais, a disputa do governo em 2026. Não seria, portanto, a melhor voz para criticar a antecipação de debates eleitorais.
Por Maurílio Júnior