Egídio desviou verba usada na distribuição de refeição e tratamento de Aids
Ao decretar a prisão de Egídio, o desembargador afirmou que essa é uma prática “cruel em detrimento daquela parte da população mais carente de proteção social”.
As investigações que embasaram a Operação Indignus apontaram que o Padre Egídio Carvalho, preso por determinação do desembargador Ricardo Vital de Almeida, desviou de R$ 140 milhões de diversas ações, como distribuição de refeições a moradores de rua e o amparo a famílias refugiadas da Venezuela.
Segundo o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), havia também fraudes diante da assistência a pacientes em pós-alta hospitalar, realização de cursos profissionalizantes, preparação de alunos para o ENEM, cuidados de pacientes com HIV/AIDS, entre outros.
Ao decretar a prisão de Egídio, o desembargador afirmou que essa é uma prática “cruel em detrimento daquela parte da população mais carente de proteção social”.
“Não bastasse, conforme inúmeras vezes relatado pelos órgãos de investigação envolvidos, parecem surgir, a cada suposto fato criminoso descortinado, novos indícios e provas de que os esquemas criminosos engendrados para sangrar os cofres das instituições de saúde e assistência social são maiores e heterogêneos”, disse Vital.