STJ decide, por unanimidade, manter prisão do Padre Egídio de Carvalho
Por unanimidade, os ministros decidiram rejeitar os embargos de declaração, mantendo a prisão do sacerdote.
A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concluiu, nessa segunda-feira (26), o julgamento do recurso impetrado pelo Padre Egídio de Carvalho para que ele deixasse a Penitenciária Especial do Valentina, em João Pessoa. Por unanimidade, os ministros decidiram rejeitar os embargos de declaração, mantendo a prisão do sacerdote.
Em novembro do ano passado, o relator do processo, ministro Teodoro Silva Santos, já havia negado liberdade ao ex-diretor do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, e consequente autorização para que ele pudesse cumprir prisão domiciliar.
Segundo a denúncia do Ministério Público da Paraíba, o padre teria sido responsável por apropriação de dinheiro do Hospital Padre Zé, instituição filantrópica de João Pessoa mantida pelo Instituto São José, que atende a população pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O religioso, afastado da direção do hospital em setembro, teria adquirido diversos bens de luxo, entre eles 29 imóveis de alto padrão em três estados, e feito empréstimos para si mesmo, em nome da instituição, no valor de R$ 13 milhões.