Anvisa proíbe fabricação e armazenamento do cigarro eletrônico no Brasil

A diretoria colegiada da Anvisa optou por manter proibida a fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e a propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta sexta-feira (19), a regulamentação do uso de cigarros eletrônicos no Brasil. A diretoria colegiada da Anvisa optou por manter proibida a fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e a propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar.

A votação desta sexta-feira ocorreu através de uma transmissão ao vivo no Youtube da Ascom Anvisa. Além da proibição, as autoridades de saúde desejam o fortalecimento de medidas que auxiliam no combate a propagação dos cigarros eletrônicos em todo país.

Mudanças

Os órgãos estaduais de vigilância sanitária serão cobrados pelo cumprimento das novas regras. O plano de prevenção prevê ações de fiscalização nas regiões de fronteira, em estabelecimentos, eventos musicais e esportivos, além de uma parceria com os Correios para apreender mercadorias com cigarro eletrônico.

Outra mudança proposta pela nova regulamentação da Anvisa é a parceria com o Ministério da Educação para conscientizar professores. Essa campanha visa que os tutores compartilhem com as crianças e adolescentes os futuros danos do tabaco. A Agência ainda visa um acordo de cooperação entre servidores da gerência geral de tabaco para a sensibilização dos educadores com materiais informativos para divulgar o conteúdo nas escolas.

Dentro da nova regulamentação, a Anvisa também deseja que o Ministério Público auxilie com ações para o cumprimento da normatização.

O que é um cigarro eletrônico?

Os dispositivos eletrônicos para fumar são também conhecidos como cigarros eletrônicos, vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido).

Desde 2003, quando foram criados, os equipamentos passaram por diversas mudanças: produtos descartáveis ou de uso único; produtos recarregáveis com refis líquidos (que contém, em sua maioria, propilenoglicol, glicerina, nicotina e flavorizantes), em sistema aberto ou fechado; produtos de tabaco aquecido, que possuem dispositivo eletrônico onde se acopla um refil com tabaco; sistema pods, que contém sais de nicotina e outras substâncias diluídas em líquido e se assemelham a pen drives, entre outros.

João Pedro Gomes 

Notícias do Vale PB

Luiz Neto. Natural da cidade de Mamanguape, ingressou na área da comunicação, como assessor de imprensa, com atuação na administração pública. Em 2016 assumiu o cargo de Diretor de Edição do Portal Notícias do Vale PB. Correspondente político de diversos portais. Em 2017 passou a compor o quadro de Radialistas da região do Vale do Mamanguape, se tornando analista político e atualmente é Âncora de dois Programas radiofônicos, ‘Diário de Notícias’ (Rádio Litoral Norte FM) e 'Capim Sem Censura' (Rádio Capim FM).

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