Caso Júlia: padrasto é condenado a 42 anos de prisão por morte, estupro e ocultação
Francisco Lopes de Albuquerque passou por julgamento durante todo o dia de hoje no Tribunal do Júri, em João Pessoa.
A Justiça condenou, na tarde desta terça-feira (18), o réu Francisco Lopes de Albuquerque, também conhecido como ‘Saboia’, a 42 anos e seis meses de prisão pelo assassinato, estupro e ocultação do cadáver da enteada, Júlia dos Anjos. O caso ocorreu em abril de 2022, em Gramame, na Zona Sul de João Pessoa.
Francisco Lopes de Albuquerque passou por julgamento durante todo o dia de hoje no Tribunal do Júri, em João Pessoa. Foram ouvidas cinco testemunhas de acusação: o delegado Hector Azevêdo, o agente de polícia civil, uma vizinha da vítima, o síndico do prédio onde eles moram e a mãe da vítima. A defesa perdeu o prazo de apresentar testemunha e foram apresentados dois vídeos.
Representante do Ministério Público, o promotor Demétrius Castor considerou “justa” a condenação.
Emocionada, Josélia, mãe da garota Júlia, disse que já esperava uma pena alta ao acusado diante da gravidade do crime cometido.
“Nós clamamos muito para que a Justiça fosse feita. Eu sofri muitas acusações, muitas calúnias e muita dor. Minha filha não vai voltar, mas a justiça precisava prevalecer”, explanou.
MaisPB