Efraim diz que descriminalização da maconha afeta saúde pública e segurança: “sociedade é contra visão do STF”

O parlamentar que é o relator da PEC das drogas no Senado disse que o assunto é complexo e afeta uma tríade como família, segurança pública e saúde.

O senador Efraim Filho, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (26), disse que o Brasil não está preparado para a descriminalização das drogas. O parlamentar que é o relator da PEC das drogas no Senado disse que o assunto é complexo e afeta uma tríade como família, segurança pública e saúde.

“A decisão do STF se afasta do que pensa a sociedade, já que 70% dos brasileiros são contrários, principalmente por ela impactar três pilares de nossa vida, família brasileira, saúde pública e a segurança”, disse ao defender que o tema deve ser discutido no Congresso e não no Supremo Tribunal Federal.

A quantidade da droga que poderá ser portada por indivíduo sem caracterizar crime ainda será decidida em julgamento na tarde desta quarta-feira (26). A decisão dos ministros vai guiar a atuação de todos os juízes do país e deve impactar, de maneira imediata, pelo menos 6.345 processos.

Com essa decisão, a partir de agora, o usuário não será alvo de inquérito policial e nem será fichado, no entanto poderá ser punido com advertência sobre os efeitos das drogas e medida educativa de comparecimento a cursos. Os ministros ainda vão definir quais medidas e quem vai aplicá-las.

O STF também deve estabelecer nesta tarde a quantidade de maconha que vai diferenciar o traficante do usuário da droga e fixar as orientações que devem ser seguidas por todos os tribunais do país, já que o caso teve repercussão geral reconhecida.

Os ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber (que já se aposentou), Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia fixaram como critério quantitativo para caracterizar o consumo pessoal em 60 gramas de maconha.

Cristiano Zanin e Nunes Marques sugerem 25 gramas. Edson Fachin, André Mendonça, Luiz Fux e Dias Toffoli acham que essa definição cabe ao Congresso, ao Poder Executivo ou à Anvisa. Diante da falta de consenso, os ministros devem buscar um meio-termo.

Redação com CNN

Notícias do Vale PB

Luiz Neto. Natural da cidade de Mamanguape, ingressou na área da comunicação, como assessor de imprensa, com atuação na administração pública. Em 2016 assumiu o cargo de Diretor de Edição do Portal Notícias do Vale PB. Correspondente político de diversos portais. Em 2017 passou a compor o quadro de Radialistas da região do Vale do Mamanguape, se tornando analista político e atualmente é Âncora de dois Programas radiofônicos, ‘Diário de Notícias’ (Rádio Litoral Norte FM) e 'Capim Sem Censura' (Rádio Capim FM).

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