Condenado por estupro, Robinho tem pedido negado pela Justiça para reduzir pena

Condenado a nove anos por estupro, o ex-jogador da Seleção Brasileira teve o pedido negado, nessa segunda-feira (22), para reduzir o período de detenção.

Preso em Tremembé, no interior de São Paulo, Robinho terá que cumprir a pena determinada pela Justiça. Condenado a nove anos por estupro, o ex-jogador da Seleção Brasileira teve o pedido negado, nessa segunda-feira (22), para reduzir o período de detenção.

À Justiça, em maio deste ano, a defesa de Robinho pediu para que o crime de estupro deixasse de ser considerado hediondo para um “comum”. A lei de crimes com hediondez vigora no Brasil há 15 anos.

Na decisão, o juiz Luiz Guilherme Cursino de Moura Santos, da Vara de Execuções Criminais de São José dos Campos, negou o pedido da defesa de Robinho e afirmou que o crime de estupro, para ser hediondo, não precisa ser cometido por duas ou mais pessoas.

Além disso, o magistrado reforçou que, de acordo com a Justiça, quando Robinho estuprou a mulher em uma boate de Milão, o crime já era hediondo em nosso país.

Prisão de Robinho
Após a sua condenação, Robinho foi preso em 21 de março pela Polícia Federal (PF), em Santos, no litoral de São Paulo.

O mandado de prisão foi expedido pelo juiz Mateus Castelo Branco Firmino da Silva, da Justiça Federal. Antes, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia determinado que a Justiça Federal efetuasse a prisão de Robinho.

Condenação por estupro
Ídolo do Santos com passagens por Seleção Brasileira, Atlético, Real Madrid, Manchester City e Milan, Robinho recebeu uma sentença de 9 anos de prisão por participação no estupro coletivo de uma mulher de 23 anos. O crime ocorreu em uma boate italiana, em 2013.

À época, Robinho atuava pelo Milan, da Itália.

O jogador brasileiro foi condenado em todas as instâncias da justiça italiana, e o Ministério Público de Milão recorreu ao Brasil, no ano retrasado, pedindo ao país a extradição imediata de Robinho.

Entretanto, a legislação do Brasil não permite a extradição de cidadãos nascidos para cumprimento de pena em outros países.

CNN

Notícias do Vale PB

Luiz Neto. Natural da cidade de Mamanguape, ingressou na área da comunicação, como assessor de imprensa, com atuação na administração pública. Em 2016 assumiu o cargo de Diretor de Edição do Portal Notícias do Vale PB. Correspondente político de diversos portais. Em 2017 passou a compor o quadro de Radialistas da região do Vale do Mamanguape, se tornando analista político e atualmente é Âncora de dois Programas radiofônicos, ‘Diário de Notícias’ (Rádio Litoral Norte FM) e 'Capim Sem Censura' (Rádio Capim FM).

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