Em menos de dois meses, a situação política em Itapororoca está de vaca desconhecer bezerro. O que era um casamento de conveniência entre a ex-prefeita Elissandra Brito (União Brasil) e o atual gestor, Batista Torres (União Brasil), virou um divórcio litigioso, com direito a briga de extrato bancário, gritaria na Câmara e acusações de manipulação de números.
A história todo mundo já sabe: Elissandra apoiou o prefeito, meio sem querer, meio sem opção. A eleição passou, a transição aconteceu, e ela saiu dizendo que deixou tudo “em riba”, dinheiro em caixa e nenhuma dor de cabeça para o sucessor. Mas, assim que a nova gestão assumiu, a conversa mudou. De repente, o dinheiro sumiu, os restos a pagar cresceram, e o caos financeiro virou pauta na cidade.
A polêmica chegou até a Câmara de Vereadores, onde aliados do prefeito e até pouco tempo aliados de Elissandra, juram de pé junto que a ex-prefeita deixou uma bomba-relógio para o novo governo. Do outro lado, Rodrigo Carvalho, ex-presidente da casa, defende Elissandra e apresenta um relatório de um respeitado escritório de contabilidade provando que a bufunfa está lá. O problema? Os próprios secretários que serviram na gestão dela dizem o contrário. Vai entender.
E como desgraça pouca é bobagem, o bate-boca extrapolou os bastidores e virou um verdadeiro show de acusações. Advogados, contadores e políticos entraram na briga, cada um com um número diferente na mão.
No meio desse rolo todo, Elissandra resolveu abrir o coração nas redes sociais, jogando farpas e se dizendo vítima de ingratidão e traição política. Nada de novo neste Brasil de meu Deus…
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