Padrasto acusado de matar e estuprar enteada tem pena reduzida na Paraíba
Em julgamento realizado no ano passado, Francisco Lopes de Albuquerque, foi condenado a 42 anos e seis meses.

O padrasto acusado de matar e estuprar a adolescente Júlia dos Anjos em abril de 2022, teve sua pena reduzida em 12 anos e deve cumprir 30 anos de prisão. Em julgamento realizado no ano passado, Francisco Lopes de Albuquerque, foi condenado a 42 anos e seis meses.
A revisão da pena ocorreu no início de fevereiro. O advogado Daniel Alisson solicitou a retirada do agravamento da pena por homicídio qualificado contra menor de 14 anos, a anulação do júri e um novo julgamento.
A defesa também argumentou que a condenação se baseou exclusivamente na confissão feita à polícia e pediu a absolvição do acusado por falta de provas suficientes para sustentar a acusação de estupro de vulnerável.
A Justiça da Paraíba acatou parcialmente o recurso. O crime ocorreu em 25 de abril de 2022, mas a lei que agrava o homicídio de menores de 14 anos só foi publicada 45 dias após o assassinato da jovem de 12 anos.
O caso
O corpo da adolescente Júlia dos Anjos foi encontrado dentro de um reservatório de água no dia 12 de abril de 2022, após ela desaparecer no dia 7 de abril, no bairro de Gramame, em João Pessoa. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito Francisco Lopes confessou que abusou sexualmente de Júlia dos Anjos por quatro vezes.