Juiz prorroga transferência de Leto e Santiago por falta de estrutura
Expedido pelo juiz Carlos Neves, o prazo de mais dez dias é para que se encontre um ambiente adequado para a instalação dos detentos.
Por falta de estrutura nos presídios, a Vara de Execuções Penais de João Pessoa prorrogou, nesta quarta-feira (08), o prazo para que os presos civis sejam transferidos dos Batalhões da Polícia Militar, entre eles o empresário Roberto Santiago e o ex-prefeito de Cabedelo, Leto Viana.
Expedido pelo juiz Carlos Neves, o prazo de mais dez dias é para que se encontre um ambiente adequado para a instalação dos detentos, já que os presídios não seriam apropriados.
Ao Portal, o gerente de operações da Secretaria de Administração Penitenciária, Ronaldo Porfírio, afirmou que a pasta está definindo o local em que os apenados serão abrigados nos próximos dias de forma provisória.
Ainda segundo Porfírio, em cerca de 90 dias os 25 detentos devem ser encaminhados para uma outra unidade prisional que está sendo projetada e aos cuidados da Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (Suplan).
“Provavelmente eles vão ficar no mesmo ambiente, já que atualmente não há local adequado para eles”, informou ao Portal MaisPB.
Entenda
O juiz militar Eslu Eloy Filho determinou que presos civis alojados no 1º e 5º Batalhão da Polícia Militar, em João Pessoa, devem ser encaminhados para presídios comuns. A decisão foi proferida em 29 de abril e deu prazo de dez dias para que as transferências fossem efetuadas.
Com a medida, o empresário Roberto Santiago e o ex-prefeito de Cabedelo, Leto Viana, devem deixar as unidades.
Informações: maispb