Quase 90 serpentes são resgatadas de ambientes urbanos em julho, na PB
O índice é mais que o dobro do registrado no mesmo mês de 2019, quando houve o resgate de 41 cobras.
Policiais militares capturaram 88 serpentes durante o mês de julho em áreas urbanas da Paraíba. De acordo com o Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb), 70% dos casos ocorreram na Grande João Pessoa. Animais também foram encontrados em Campina Grande e Patos. Todas as cobras foram devolvidos à natureza.
O índice é mais que o dobro do registrado no mesmo mês de 2019, quando houve o resgate de 41 cobras.
A última cobra resgatada foi uma jiboia, por volta das 23h da sexta (31), na comunidade do S, que fica no bairro do Roger, na capital. O animal apareceu dentro de uma casa, que fica em uma área próxima a uma mata.
A jiboia (segunda maior espécie de serpente do território nacional, ficando atrás apenas da Sucuri) foi a cobra que mais foi resgatada no mês, representando quase 90% dos casos. A maioria variava entre 1,5m e 2,5m de comprimento, mas houve também o resgate de outras espécies, a exemplo de cobra-cipó, corre-campo, entre outras.
A explicação para o aparecimento do grande número de serpentes, que acontece essencialmente perto de matas ou rios e em áreas periféricas, é a falta de capacidade que esses animais têm para regularem a temperatura corporal, por isso são chamados de animais de “sangue frio”. Essa condição faz as cobras, em períodos de tempo alternando entre chuvas e sol, invadirem o meio urbano.
Apesar do grande número, não houve registros graves de pessoas feridas e nem de animais sendo mortos pela população, o que é crime.
Outras espécies
Além das cobras, lagartos, jacarés, gaviões, preguiças e iguanas também estão entre os 1.613 animais resgatados, nos sete primeiros meses deste ano, na Paraíba. O Batalhão de Polícia Ambiental informou o aparecimento dos bichos em ambientes urbanos pode ser atribuído a vários fatores e orienta que nesses casos a recomendação é ligar para o 190.