Após três semanas do crime que chocou a população de Baía da Traição, em que um segurança espancou até a morte uma cadelinha com golpes de cassetete, o dono do animal, disse que o suspeito do crime, até essa segunda-feira (1) não se apresentou a polícia para prestar depoimento.
Na semana passada um grupo de advogados entrou no caso que segue sendo investigado na delegacia de Rio Tinto. Em entrevista, o coordenador do Núcleo de Justiça Animal da Universidade Federal da Paraíba, Francisco Garcia, explicou que o processo segue em andamento e que até o momento o autor não foi encontrado.
“Foi aberto o procedimento investigatório e, certamente, ele será encontrado. De todo modo, haverá o fechamento do procedimento pelo delegado e envio para a justiça criminal para julgamento. O Núcleo de Justiça Animal da UFPB pegará a cópia desse procedimento enviado pelo delegado para a justiça e denunciará o criminoso à Sudema para que essa autarquia aplique a multa de R$ 10.000 com base no Código de Direito e Bem-Estar Animal da Paraíba e também ingressará com uma ação na justiça civil, pedindo a condenação por danos morais coletivos”, disse.
De acordo com o dono do animal, Thomás Borges, a família segue carregando o trauma de ter presenciado toda a violência que se deu em questão de segundos. “Ele matou a cachorra na nossa frente, ela morreu de tanto que apanhou com os golpes do cassetete. Todos viram a violência, sem nenhum motivo. Estamos preocupados com a situação. Nossa cachorra faz muita falta aqui. Era nossa companheira. Esse criminoso deveria ser preso”, desabafou.
Notícias do Vale PB com ClickPB
