Deputado da PB acusa Bolsonaro de negar benefícios para três milhões de pessoas no INSS e Bolsa Família
O parlamentar citou ainda, pesquisa da Fundação Getúlio Vargas que mostra a possibilidade da fome e a miséria aumentarem ainda mais com o fim do Auxílio Emergencial
O deputado federal Frei Anastácio (PT/PB) afirma que a maldade de Bolsonaro, além de atingir 1,2 milhão de famílias que esperam inclusão no programa Bolsa Família, prejudica ainda 1,8 milhão de pessoas que estão na fila do INSS esperando a aprovação de benefícios. “Entre essas pessoas estão cidadãos e cidadãs com deficiência, idosos e pobres em busca do Benefício de Prestação Continuada (BPC)”, disse o deputado.
Frei Anastácio explicou que dos 1,8 milhão de pessoas na fila do INSS, 600 mil buscam benefício por apresentar algum tipo de deficiência, além de idosos sem nenhuma fonte de renda que buscam o BPC para ter uma forma de sobrevivência. “Com isso, são três milhões de pessoas completamente ignoradas pelo governo Bolsonaro, na fila do INSS e do Bolsa Família. Esse é um governo que não olha para a pobreza”, afirmou.
O parlamentar citou ainda, pesquisa da Fundação Getúlio Vargas que mostra a possibilidade da fome e a miséria aumentarem ainda mais com o fim do Auxílio Emergencial para 39,3 milhões de pessoas. “O país está mergulhado no caos. A pesquisa da FGV aponta que 27,7 milhões de brasileiros e brasileiras (13%), estão na pobreza e não há programas para combater esse mal, porque o governo não se interessa por isso”, acusa.
Congresso precisa agir
O parlamentar afirmou que o Congresso Nacional tem que tomar posições em relação a esses e outros assuntos que afetam o povo humilde do Brasil. “Já que Bolsonaro não age, o Congresso tem que tomar medidas, assim como fez com a criação do auxílio emergencial e outras ações para combater a pandemia. Se fosse depender de Bolsonaro e Paulo Guedes, o povo não teria recebido nada durante todo esse período de morte e luto em nosso país”, afirmou.
Da redação com PB Agora