“É importante o engajamento dessas famílias. Nas últimas 4 semanas, a SES esteve com suas equipes de coordenação de imunização e gerência de vigilância com o apoio de equipe de saúde de João Pessoa e Cabedelo, conduzindo a vacinação de crianças em Lucena. Permanece esse processo de coordenação e orientação técnica para que as equipes de Lucena, que já foram treinadas in loco pelo Estado, possam conduzir a vacinação a partir de agora”, pontua.
A dona de casa Ana Cleide, quando soube que sua filha Vitória, de 11 anos, já estava liberada para tomar a vacina, foi direto para a unidade âncora do PSF Késia Cunha Lima para iniciar o esquema vacinal básico da criança. Ela disse que a menina não teve reação ao tomar a dosagem equivocada, apenas dor no braço, e quando soube do erro ficou acompanhando para saber se tinha alguma reação. “Ela não teve nada. Hoje vim correndo pra cá pra ela se vacinar e ficar protegida, é o direito dela. Agora estou tranquila e digo as outras mães que traga seus filhos, pode confiar”, observou.
A mãe de Iasmin Silva, de 7 anos, Maria da Conceição dos Santos, também foi uma das primeiras a levar a filha para tomar a dose certa. Ela afirmou que ficou preocupada quando soube da vacina equivocada, fez todo acompanhamento de exames médicos e que ela está bem. “Hoje o sentimento é de felicidade que ela vai tomar a vacina certa e se proteger contra a Covid”, destacou.
O secretário executivo Daniel Beltrammi fez um alerta com relação à vacinação infantil e de adolescentes. “A cobertura vacinal infantil e de adolescentes da Paraíba preocupa, pois não está crescendo na velocidade que vimos crescer na população adulta. Adolescentes entre 12 e 17 anos com algo em torno de 30% de cobertura, as crianças não chegando a 10%, mesmo distribuindo 173.850 doses, o que representa 44,4% da população alvo, que é de 391.134. Isso preocupa porque começa o ano escolar, o vírus está circulando com intensidade no estado e a gente precisa manter as crianças protegidas”, reforçou.
Durante a manhã desta quarta-feira, 23 crianças compareceram à unidade âncora do PSF em Lucena. Dessas, 21 foram vacinadas e outras não puderam tomar a vacina por estarem sintomáticas ou por ter testado positivo pra Covid-19 no dia 21 de janeiro. Após a busca ativa, algumas casas estavam fechadas, em outras a criança estava sem o responsável. A secretária reforça que as crianças que não puderem ser vacinadas nesta quarta-feira receberão a primeira dose nas próximas semanas, no Dia C de vacinação infantil.
Secom