O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu dois dias para o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestar contra discursos de ódio que podem servir de estímulos aos seus apoiadores. Essa foi uma ação feita por sete partidos da oposição e segue em análise pelo presidente em exercício do TSE, Alexandre de Moraes.
Rede, Solidariedade, PCdoB, PV, PSB e PSOL declararam ao TSE que “essa prática reiterada durante seus atos de pré-campanha, agendas institucionais, e aparições nas redes sociais vão reforçando no imaginário comum de seus apoiadores a prática da violência, não só “no sentido figurado”, mas efetivamente praticada”.
A ação está diretamente ligada aos fatos que aconteceram no último domingo (10), quando o tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, foi morto na própria festa de aniversário. O autor do crime, Jorge Guaranho, é um apoiador de Bolsonaro e invadiu a celebração, efetuando disparos em direção ao petista, o qual não resistiu.
Com isso, os partidos pedem que o presidente condene as ações de Jorge e pede uma multa de R$ 1 milhão, caso o presidente volte a promover novas manifestações e discursos de ódio, os quais, segundo a oposição, ajuda na desumanização do opositor.
