Lula sobre Musk: “Empresário que nunca produziu um pé de capim no Brasil”

Segundo o petista, o extremismo permite que o empresário, “que nunca produziu um pé de capim no Brasil, ouse falar mal da Corte brasileira, dos seus ministros e do povo brasileiro”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar nesta quarta-feira (10) o dono da plataforma X (antigo Twitter), o bilionário Elon Musk. Segundo o petista, o extremismo permite que o empresário, “que nunca produziu um pé de capim no Brasil, ouse falar mal da Corte brasileira, dos seus ministros e do povo brasileiro”.

Mesmo sem novamente citar o nome do dono da plataforma X, da SpaceX e Starlink, o bilionário sul-africano Elon Musk, a declaração foi feita em meio à polêmica entre o empresário com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

“Nós temos uma coisa muito séria pela frente. A gente vai permitir que a xenofobia e o extremismo ameacem a democracia? O extremismo de direita permite que um empresário estrangeiro, que nunca produziu um pé de capim no Brasil, ouse falar mal da Corte brasileira, dos seus ministros e do povo brasileiro”, disse o presidente.

“A gente pode ser um povo harmonioso, mas não vamos andar de cabeça baixa”, acrescentou Lula durante anúncio da construção de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida.

Nesta terça-feira, Lula declarou que tem “bilionário tentando fazer foguete para achar algo no espaço”, mas que precisará usar “o dinheiro dele para preservar o meio ambiente”. Segundo o petista, “ele vai ter que aprender a viver aqui”.

“Tem gente que não acredita que os desmatamentos e as queimadas prejudicam o planeta Terra. E muita gente não leva a sério o que significa a manutenção das florestas para a manutenção da qualidade de vida nessa enorme casa que é a Terra. E daqui não podemos fugir”, disse Lula.

“Tem até bilionário tentando fazer foguete para achar algo no espaço, mas não tem. Ele vai ter que aprender a viver aqui. Ele vai ter que utilizar o dinheiro dele para ajudar a preservar o meio ambiente”, acrescentou.

PL das Fake News
Os efeitos da queda de braço chegaram ao Congresso. O presidente da câmara, Arthur Lira, está sendo pressionado a tirar da gaveta o PL das Fake News. A proposta tramita há quatro anos e está pronta para o plenário desde o começo de 2023.

O texto torna crime a promoção ou financiamento de mensagens inverídicas, e obriga as chamadas big techs a retirar rapidamente das redes conteúdo falso, após determinação judicial.

“A utilidade de termos uma lei específica para regar atividade nas plataformas digitais é dar mais segurança à sociedade brasileira e o Poder Judiciário sobre como diminuir eventuais conflitos”, disse Orlando Silva, relator da proposta.

As gigantes de tecnologia afirmam que aumentar a regulação custa caro, e fazem lobby no Congresso para que o projeto não avance. As big techs lucraram 327 bilhões de dólares no ano passado. O governo promete “mobilização” para que a proposta seja votada rapidamente.

“Não é um ministro individualmente que está sendo atacado. É um ataque inadmissível. É a Suprema Corte brasileira e o conjunto daqueles que defendem a soberania do nosso país. É inadmissível o ataque feito nesses últimos dias ao ministro”, disse Alexandre Padilha, Ministro das Relações Institucionais.

O presidente da Câmara, no entanto, já avisou aos líderes partidários: não vai pautar o projeto das fakenews nos próximos dias. Lira afirmou que “quer diminuir a tensão, não aumentá-la”. O senado aumentou a cobrança.

“Há um papel cívico que deve ser exercido pelas plataformas digitais, não permitir que esse ambiente seja um ambiente de vale tudo para que haja adesão de pessoas e com isso, gere mais lucro para essas plataformas digitais”, afirmou Rodrigo Pacheco, presidente do Senado.

Notícias do Vale PB

Luiz Neto. Natural da cidade de Mamanguape, ingressou na área da comunicação, como assessor de imprensa, com atuação na administração pública. Em 2016 assumiu o cargo de Diretor de Edição do Portal Notícias do Vale PB. Correspondente político de diversos portais. Em 2017 passou a compor o quadro de Radialistas da região do Vale do Mamanguape, se tornando analista político e atualmente é Âncora de dois Programas radiofônicos, ‘Diário de Notícias’ (Rádio Litoral Norte FM) e 'Capim Sem Censura' (Rádio Capim FM).

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